Comerciante é assassinado durante assalto em Parnamirim
Fonte e Fotos: Sérgio Costa / Portal BO
O comerciante Elias
Cazuza, de 50 anos, foi morto no Mercadinho Cazuza, na manhã desta
quarta-feira (19), vítima de um latrocínio, na rua Capitão Martino
Machado, no bairro de Passagem de Areia, em Parnamirim.
Dois adolescentes
chegaram ao estabelecimento, anunciaram o assalto e, de acordo com
testemunhas, a vítima teria reagido, o que fez com que um dos bandidos
atirasse. O comerciante foi baleado na cabeça e morreu no local.
De acordo com o cabo
Geisson, do 3º Batalhão da Polícia Militar, no momento em que a dupla
fugia a pé, um morador fez uma perseguição e conseguiu deter um deles,
um adolescente de 15 anos, que por muito pouco não foi linchado pela
população.
Uma viatura da PM chegou
ao local e conduziu o suspeito para a Delegacia de Parnamirim, onde o
adolescente confessou que participou da tentativa de assalto, mas quem
atirou foi o comparsa dele. O comerciante era bastante querido na região
e a população ficou bastante revoltada.
Delegado descarta crime passional na morte de lutador de MMA
A enfermeira Valéria
Cortês, namorada do tenente Iranildo Félix, esteve na 11ª Delegacia de
Polícia de Natal na manhã de hoje (19) para depor sobre o homicídio do
lutador e professor Luiz de França. Valéria negou qualquer envolvimento
com o professor e o delegado Sílvio Fernando, responsável pelas
investigações, não considera mais o crime passional como principal linha
de investigação.
Emanuel Amaral
Tenente Iranildo Félix
acompanhou a namorada Valéria Cortês na Delegacia de Macaíba, onde ela
prestou depoimento hoje sobre a morte de Luiz de França
Após ouvir a namorada do
tenente Iranildo Félix, principal suspeito de matar Luiz de França no
último dia 10, o delegado disse que apesar de retirar o crime passional
como principal linha de investigação, ainda considera possível rixa
entre o tenente e a vítima do homicídio.
Sílvio Fernando
considera o depoimento do capitão Juscelino, que teria dito que viu
Iranildo com a mesma roupa que o suspeito usava e posteriormente negou
quando falou oficialmente à polícia, como principal prova. "Consegui
testemunhas que comprovaram que o capitão mentiu durante o depoimento
dele", assegurou.
Questionado sobre
possível relação entre o assassinato de Luiz de França e da ex-mulher do
tenente Iranildo Izânia Alves, morta no domingo passado (16) na zona
rural de Macaíba, Sílvio Fernando disse que isso "só se saberá no fim
das investigações". Ele afirma ainda ter pedido quebra de sigilo
telefônico do tenente para verificar possíveis ligações suspeitas. A
arma de Iranildo também passará por exames complementares e o delegado
avaliará exame de corpo de delito feito em Valéria para averiguar
possível agressão que ela tenha sofrido.
O delegado acrescentou
que mais algumas pessoas serão ouvidas, que o tenente será ouvido
novamente no fim das investigações e que o processo será encaminhado à
Justiça "o mais rápido possível".
Segundo a advogada
Brenda Martins, que acompanhou seus clientes Valéria Cortês e Iranildo
Félix, a enfermeira falou sobre sua relação com Luiz de França, com quem
garantiu que não tinha qualquer tipo de envolvimento. Sobre a morte de
Izânia Alves, a advogada Brenda Martins disse que o atentado seria
contra Valéria, mas que a ex-mulher do tenente estava "no lugar errado,
na hora errada". Valéria também negou ter qualquer relação com Izânia e
que apenas a conhecia de vista.
Foi dito ainda que a
casa onde Valéria estava, na zona rural de Macaíba, próximo ao local do
assassinato de Izânia, seria o destino de Iranildo para se proteger de
novos atentados e a ex-mulher o acompanhava para aprender o caminho e
poder levar os filhos do casamento com o tenente. Sobre sua internação
na Promater, que considerou-se ser resultado de suposta agressão sofrida
pela enfermeira, a enfermeira disse que sofreu uma queda em casa em
decorrência de uma doença que resulta na diminuição de potássio.
A advogada Brenda
Martins também questionou a falta de proteção dos seus clientes,
alegando que ambos correm risco de vida, principalmente após os dois
atentados que Iranildo já sofreu. Ela também reclamou do comandante
geral da Polícia Militar, coronel Francisco Araújo, que teria se negado a
receber ofício solicitando escolta policial ao casal.
O comandante geral da PM
disse que o tenente Iranildo Félix foi hoje ao comando da Polícia com
ofício requerendo uma pistola e colete balístico. "Ele está com o porte
de arma suspenso pela junta médica e temos coletes disponíveis apenas
para policiais que estão no policiamento ostensivo. Como ele está
afastado, não posso fornecer esse material", afirma. Araújo disse ainda
que a defesa pode acionar a Justiça para fazer essas requisições. "A
advogada pode procurar o Tribunal de Justiça ou o Ministério Público. Se
a Justiça determinar, a PM cumpre", acrescentou.
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