Polícia Civil identifica autores de assassinato de mãe e filha nas Quintas

Polícia Civil identifica autores de assassinato de mãe e filha nas Quintas

DN Online, com Degepol

Após cinco dias de investigações, os policiais civis da 7º Delegacia de Polícia conseguiram desvendar o duplo homicídio de Lorrana Vicente do Nascimento, 29 anos, e Jasmim Lorrana Nascimento Santos Lopes, 6 anos. O crime aconteceu na Comunidade do Japão, Quintas, na madrugada do último sábado (24).

De acordo com o delegado Raimundo Lucena, da 7º DP, Anderson Nascimento, conhecido como “Dinho”, e uma mulher de nome Daniele assassinaram friamente mãe e filha. “A mãe foi morta a tiros pelo Dinho, já a filha teve o pescoço esfaqueado por Daniele”, explica.

Dinho já estava foragido de Alcaçuz. O casal morava vizinho às vítimas e, segundo relato de familiares, Daniele discutia com Lorrana frequentemente e a criança de apenas 6 anos costumava se envolver na discussão.

“Populares relataram que, ao sair da residência de Lorrana,Daniele gritou: ‘sangrei uma galinha’,se referindo à criança”, diz Dr. Lucena.

O casal está foragido. Qualquer informação sobre o paradeiro da dupla pode ser dada ao Disque Denúncia, através do número 181.

Bandidos assaltam Correios e trancam funcionários em Triunfo Potiguar

DN Online

Por volta das 10h desta quinta-feira a agência dos Correios do município de Triunfo Potiguar. Segundo populares, dois suspeitos entraram na agência e armados anunciaram o assalto.

Os bandidos teriam a informação que estaria sendo feito o pagamento dos aposentados e então foram até os Correios. Os assaltantes renderam funcionários e clientes, tomaram o dinheiro que tinha no caixa e em seguida trancaram as vítimas em uma sala.

Pouco tempo depois a policia foi acionada liberou as vítimas, mas ainda não conseguiu prender os acusados que teria fugido em um carro com um terceiro suspeito.

CPI e polícia têm nome de suspeito de raptar crianças do Planalto

Do DN Online

Moisés Alves da Silva, raptado em 1998, com 1 ano e 7 meses

Novidades sobre o caso do desaparecimento de cinco crianças em circunstâncias misteriosas num intervalo de três anos, entre 1998 e 2001, no bairro Planalto, vão ser divulgados na próxima segunda-feira (03), em audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte com a CPI do Tráfico de Pessoas do Senado Federal. De acordo com o senador Paulo Davim (PV-RN), vice-presidente da CPI, há um estrangeiro apontado como suspeito de raptar as crianças. Segundo a assessoria do senador, já se tem informações do nome do suspeito.

A audiência foi proposta pelo senador potiguar para ouvir as famílias, o delegado responsável pelo caso e o secretário de segurança do estado. Na ocasião, a presidente da CPI do Tráfico de Pessoas, Vanessa Graziotini (PCdoB-AM), estará presente na audiência, além da senadora Lídice da Mata, também integrante da Comissão.

Joseane Pereira dos Santos, raptada em 1999, com 8 anos

Envolto em mistério, o caso do desaparecimento das crianças do Planalto desafia as autoridades policiais do Rio Grande do Norte. Entre novembro de 1998 e dezembro de 2001, as cinco crianças (Moisés Alves da Silva, raptado em 1998, com 1 ano e 7 meses; Joseane Pereira dos Santos, raptada em 1999, com 8 anos; Yuri Tomé Ribeiro, raptado em 2000, com 2 anos; Gilson Enedino da Silva, raptado em 2000, com 2 anos e Marília da Silva Gomes, raptada em 2001, com 2 anos) foram raptadas sob as mesmas condições: à noite e enquanto dormiam. 

Marília da Silva Gomes, raptada em 2001, com 2 anos

Com exceção de Joseane Pereira dos Santos, 8 anos, que dormia na casa da vizinha, as outras crianças sumiram de suas respectivas moradias sem deixar rastro. Pistas falsas foram enviadas aos familiares e supostos envolvidos com os desaparecimentos ouvidos pela polícia, porém, ao que tudo indica, nada ajudou a desvendar os raptos, que continuam sem solução.

TRÁFICO DE PESSOAS

Yuri Tomé Ribeiro, raptado em 2000, com 2 anos

Durante outra audiência da CPI do Tráfico de Pessoas realizada em maio deste ano na Assembleia Legislativa do RN, a promotora de Justiça Fernanda Arenhant, que representou o Ministério Público, falou sobre o desaparecimento das cinco crianças do bairro Planalto e levantou a hipótese do crime ter relação com o tráfico de pessoas. “Até hoje não há esclarecimento sobre as circunstâncias em que essas crianças desapareceram. Esse tema é pouco discutido, pouco conhecido, especialmente o tráfico interno. Muitas pessoas acham que esse crime se resume a exploração sexual e prática da prostituição."

Gilson Enedino da Silva, raptado em 2000, com 2 anos

A presidente da ONG Resposta, Ana Paula Felizardo também falou sobre o caso das crianças do Planalto e pediu que a CPI encaminhasse o caso à Polícia Federal. “É preciso uma força tarefa. Peço que as mães e familiares dessas crianças transforme o luto em luta e ajudem nas investigações”, declarou. O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho comentou o caso e colocou a equipe do Ministério à disposição da CPI para eventuais contribuições. “Um dos casos mais estarrecedores e que nos entristece é o dessas cinco crianças, que até hoje não há noticia nem delas e nem dos criminosos. Que a capacidade de se indignar se transforme na capacidade de atuar”, declarou.

Juiz condena 24 pessoas por tráfico de drogas em Pau dos Ferros

O juiz da Vara Criminal de Pau dos Ferros, Rivaldo Pereira Neto, condenou 24 pessoas pelo crime de tráfico e associação para o tráfico de drogas. De acordo com os autos do processo, os réus associaram-se para o fim de praticar, reiteradamente, o tráfico de drogas com atuação no Ceará e na região do Alto Oeste Potiguar, nas cidades de Pau dos Ferros, Alexandria/ e São Miguel. Uma pessoa foi absolvida nesse processo.

As penas ficaram compreendidas entre quatro anos e quatro meses, no regime semiaberto e 17 anos e seis meses, nas regras do regime fechado. Na sentença foi determinado, ainda, que os automóveis e bens móveis apreendidos sejam destinados aos órgãos públicos de segurança locais destinadas a prevenção e combate ao tráfico de drogas, no caso, a Delegacia Regional de Polícia Civil de Pau dos Ferros. O dinheiro e os imóveis foram destinados em favor de entidades locais que trabalham com tratamento de dependentes de drogas.

A ação penal ficou conhecida como Operação Stone e aconteceu em agosto de 2010. Esse era o processo mais complexo em tramitação na Vara Criminal de Pau dos Ferros. Os autos contavam de 10 volumes, 28 pessoas denunciadas e para concluir o caso foi proferida uma Sentença com 362 páginas.

Fonte: Tribuna do Norte