114ª Morte violenta em Mossoró em 2013
Indivíduo foi alvejado
durante tentativa de assalto a um policial de folga e morreu a caminho
do Hospital Regional Tarcísio Mais em Mossoró, no início da noite de
terça feira 06 de Agosto de 2013.
O jovem aparentando 20
anos de idade, conhecido na região apenas como garapa, morador da Rua
Amelia Galvão Bairro Boa Vista, estava em companhia de outro individuo e
tentou assaltar um policia na Rua Delfino Freire no mesmo Bairro.
Garapa esta armado com
um revolver calibre 38 municiado, no momento do assalto o mesmo ainda
disparou varia vezes contra o policial que revidou alvejando o
individuo.
Uma viatura da Policia Militar ainda socorreu garapa que morreu antes de chegar ao hospital.
Fonte e foto: O Camera
Revista encontra 50 facas e 22 litros de cachaça no maior presídio do RN
Do G1 RN
Pavilhão 1 de Alcaçuz foi alvo de revista feita pela PM e agentes penitenciários (Foto: Henrique Dovalle/G1)
Policiais militares do
BPChoque e agentes da Penitenciária Estadual de Alcaçuz – maior unidade
prisional do Rio Grande do Norte – apreenderam nesta terça-feira (6)
mais de 22 litros de cachaça, 50 facas artesanais, 10 cachimbos para o
fumo de entorpecentes, 10 papelotes de maconha e crack, três 'teresas'
(cordas improvisadas) e vários chips de telefone celular de diversas
operadoras escondidos dentro de nove celas do Pavilhão 1. Segundo Dinorá
Simas, diretora da penitenciária, a revista foi realizada após
denúncias de que uma fuga em massa estaria sendo planejada pelos
detentos.
Material apreendido dentro do Pavilhão 1
(Foto: Divulgação/Alcaçuz)
Alcaçuz possui outros
quatro pavilhões e abriga atualmente quase mil homens condenados pelos
mais diversos crimes. “Apenas no Pavilhão 1 estão 176 detentos, todos
considerados de alta periculosidade. Vamos instaurar uma sindicância e
70 presos serão ouvidos para tentarmos identificar os responsáveis pela
entrada e posse deste material ilícito”, afirmou Dinorá.
Túnel
No dia 12 de junho,
denúncias anônimas também levaram a guarda da penitenciária a realizar
uma busca na unidade. Na ocasião, os agentes descobriram um túnel com
aproximadamente 7 metros de comprimento escavado a partir de uma das
celas do Pavilhão 3, onde são mantidos mais de 130 presos. "Seis presos
custodiados na cela 10 da ala A, de onde partiu a escavação, foram
removidos para o setor de isolamento e serão responsabilizados. Baldes
foram encontrados dentro do buraco recolhidos pelos agentes", contou
Dinorá.
Alcaçuz
A Penitenciária Estadual
de Alcaçuz, localizada no município de Nísia Floresta, na Grande Natal,
possui hoje 749 homens, além de outros 350 detentos que estão
custodiados no Pavilhão Rogério Coutinho Madruga (Pavilhão 5), anexo da
unidade. A penitenciária foi liberada para receber novos presos em
outubro do ano passado, após passar dois meses interditada pela Justiça
em razão da falta de estrutura física e deficiência na segurança.
Policiais civis iniciaram o movimento grevista no dia de hoje 06.08.2013
A partir de hoje,
agentes e escrivães da Policia Civil estão em greve por tempo
indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia na sede do Sindicato
dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do Rio Grande do
Norte (Sinpol/RN), no início da noite de ontem. Mais cedo, uma reunião
com a comissão de negociação do Governo do Estado e representantes do
sindicato durou mais de quatro horas, mas não houve avanço. “O Governo
não está disposto a conversar. Não há mais o que fazer”, disse Djair
Oliveira, presidente do Sinpol/RN. Hoje, os servidores do Instituto
Técnico-Científico de Polícia do RN (Itep) decidem se aderem à
paralisação.
Júnior Santos
A reunião de ontem
contou com uma comissão formada pelas Secretarias de Segurança Pública,
Planejamento e Administração, além da Procuradoria-Geral e Consultoria
do Estado.
Além dos agentes e
escrivães, os delegados da Polícia Civil também decidirão parar. Eles
farão três paralisações de advertência nos dias 8, 13 e 15 de agosto,
com o objetivo de sensibilizar o Governo sobre a pauta de
reivindicações. A principal reivindicação da categoria é a contratação
dos delegados aprovados em concurso para suprir a demanda. Atualmente,
segundo a Adepol, o Estado tem um déficit de 70% no número de delegados
necessários. Os servidores do Itep realizam assembleia hoje à noite,
onde decidem se também cruzam os braços.
Fonte: Tribuna do Norte
Servidores do Itep deverão paralisar as atividades na próxima segunda-feira
Os servidores do
Instituto Técnico-Científico do de Polícia do RN (ITEP) deverão parar
também a partir das 8h da próxima segunda-feira (12), caso o Governo do
Estado não aprove a Lei Orgânica e o estatuto do órgão dentro desse
prazo. O indicativo de greve foi decidido em assembleia da categoria
realizada na sede do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da
Segurança Pública do RN (Sinpol-RN) na noite dessa terça-feira (6).
Divulgação/Sinpol
Os servidores do Itep decidiram pelo indicativo de greve em assembleia na sede do Sinpol
Não é a primeira vez que
a categoria paralisa por causa dessa reivindicação, que já dura cerca
de quatro anos. No mês passado, os servidores também cruzaram os braços
por causa da Lei Orgânica e o estatuto do órgão. Na época, a Secretaria
de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) afirmou que o
estatuto estava na assessoria jurídica do Itep e que deveria retornar à
Corregedoria Geral do Estado, para que seja encaminhado ao Gabinete
Civil. O prazo prometido foi que tudo seria resolvido em uma semana,
mas, segundo o presidente do Sinpol, Djair Oliveira, a categoria ainda
está esperando pela concretização.
“Queremos que o Governo
do Estado encaminhe o Estatuto do Itep à Assembleia Legislativa. A Lei
Orgânica é fundamental porque permitirá a criação de órgãos, trará os
deveres disciplinados, o plano de cargos da categoria, além de
possibilitar a criação de vagas para concursos, o que ampliará os
serviços à população”, explicou na época. “Estamos há sete anos sem
receber um aumento e o Estatuto poderá disciplinar isso também”.
Ainda segundo Djair, o
Governo ainda não se manifestou em relação aos delegados e agentes da
Polícia Civil, que entraram em greve por tempo indeterminado a partir de
hoje. Os trabalhadores decidiram paralisar as atividades após
assembleia na noite de ontem (5) na sede do Sinpol.
Fonte: Tribuna do Norte
Quadrilha presa no RN queria matar delegada, promotor e policial federal
Igor Jácome
Do G1 RN
Operação foi deflagrada na madrugada desta terça (6)
(Foto: Divulgação/Polícia Federal do RN)
Uma delegada de Polícia
Civil, um promotor de Justiça e um agente da Polícia Federal estariam
marcados para serem mortos pelo suposto grupo de extermínio preso na
manhã desta terça-feira (6) no Rio Grande do Norte. A informação foi
confirmada pelo delegado Alexandre Ramagem, da Divisão de Direitos
Humanos da Polícia Federal. O grupo, segundo a Polícia Federal, é
apontado como sendo responsável por pelo menos 22 homicídios com
características de execução no estado. A operação foi denominada
Hecatombe - em referência ao sacrifício coletivo de muitas vítimas.
O grupo, ainda segundo a
PF, também teria planejado resgatar o soldado Wendell Fagner Cortez,
apontado como um dos chefes do grupo, que está preso no quartel do
Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), que fica na zona Norte
de Natal. Procurada pelo G1, a advogada Kátia Nunes, responsável pela
defesa do policial, informou que ainda irá se informar sobre as
suspeitas envolvendo seu cliente.Ainda segundo a Polícia Federal, o
grupo cobrava entre R$ 500 e R$ 50 mil para executar as vítimas, o que
configura que a quadrilha também atuava com pistolagem. "Mas houve um
caso em que uma morte se deu por um motivo mais que banal. Um dos presos
executou uma pessoa apenas para 'estrear' uma pistola que havia
comprado", disse o Ramagem.
Delegado federal Alexandre Ramagem fala sobre Operação Hecatombe (Foto: Igor Jácome/G1)
Dos 21 mandados de
prisão expedidos pela justiça, 17 foram cumpridos. Quatro pessoas, sendo
dois policiais, são consideradas foragidas. Entre os presos há sete
PMs. Segundo o delegado federal, os suspeitos presos por força de
mandado temporário também são suspeitos de outros crimes. "É um grupo de
alta periculosidade. Eles chegaram a produzir coletes e distintivos da
Polícia Federal. Se passaram por policiais civis para executar vítimas",
revelou.
O grupo tinha geralmente
três chefes. "Isso mudava. Alguns chegaram a sair por desavença",
comentou. Eles escolhiam quem seria o executor, ou quem levantaria
informações sobre a vítima, entre outras coisas", disse. Entre as
vítimas também havia policiais militares. As investigações ainda
apontaram que o grupo também assassinava pessoas por motivos como
desavença e disputa por tráfico de drogas. "Demonstravam total desapego à
vida. Começaram por motivos financeiros, mas o caminho levou à
banalização da vida", comentou o delegado.
As investigações teriam
começado há cerca de um ano, através de uma solicitação do Centro de
Inteligência da Secretaria Estadual de Segurança e Defesa Social. "A
gente sabe que esse tipo de crime está se tornando muito comum no nosso
estado e queremos combater para dar tranquilidade e segurança à
população", apontou o secretário Aldair da Rocha. O Ministério Público
do Estado também contribuiu com as investigações.
A operação abrange
os municípios de São Gonçalo do Amarante, Parnamirim e Cerro Corá. Ao
todo, participaram da ação 215 policiais federais, sendo que 30 deles
são do Comando de Operações Táticas Especializado em Operações de Alto
Risco, de Brasília.
PF descobre plano de resgate do policial Wendel em Alcaçuz
Foto: Arquivo / Portal BO
Durante as investigações
que resultaram na Operação Hecatombe, que desarticulou um possível
grupo de extermínio, a Polícia Federal descobriu um plano de resgate do
policial militar Wendel Fagner Cortez de Almeida, quando ele estava
preso no presídio Rogério Coutinho Madruga, anexo da penitenciária
estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta.
O policial Wendel, de
acordo com as investigações da Operação Hecatombe, seria um dos
integrantes do grupo de extermínio e, inclusive, exercia poder de
liderança, segundo a PF. Ele já estava preso desde abril, em virtude de
um processo que responde por um homicídio na cidade de Afonso Bezerra.
No entanto, ele mais uma vez foi alvo de investigação policial e teve um
novo mandado expedido, mesmo já estando detido.
Sete deles, inclusive,
seriam policiais militares do Rio Grande do Norte, incluindo Wendel e
Rosivaldo. Os mandados de prisão temporária foram expedidos pela comarca
de São Gonçalo do Amarante, onde transcorre o processo. De acordo com a
Polícia Federal, provas como interceptações telefônicas constam nos
autos e deram embasamento para os mandados.Atualmente, Wendel está no
presídio militar, no Batalhão de Operações Policiais Especiais, na zona
Norte de Natal. Além de Wendel, o também policial militar Rosivaldo
Azevedo Maciel Fernandes foi preso nesse caso de Afonso Bezerra e é um
dos alvos investigados pela Polícia Federal.
O trabalho de
investigação feito ao longo do último ano atribui ao grupo pelo menos 22
homicídios, principalmente na zona Norte de Natal, mas também nas
cidades de São Gonçalo do Amarante, Extremoz e Ceará-Mirim. No total, 17
pessoas foram presas até o momento, mas a Polícia Federal não divulgou
os nomes dos suspeitos.
Representantes da
Secretaria de Segurança, Ministério Público e Polícia Federal
apresentaram resultado da operação, na manhã desta terça-feira
Grupo de extermínio matava de graça e até por R$ 50 mil, segundo a PF
Fonte e Foto: Thyago Macedo / Portal BO
Alexandre Honagen, da Divisão de Direitos Humanos.
O suposto grupo de
extermínio desarticulado pela Polícia Federal, nesta terça-feira (6),
era, de acordo com a própria PF, bastante organizado e já tinha
praticado pelo menos 22 homicídios. A maioria das mortes era praticada
por encomenda, cujo valor poderia chegar até R$ 50 mil. No entanto, o
bando também matava de graça, por amizade, ou por interesses próprios.
Alexandre Honagen,
diretor da Divisão de Direitos Humanos, que comandou as investigações, o
grupo mostrou desapego à vida. “Eles matavam até mesmo para estrear uma
pistola nova ou porque alguém tinha brigado com algum amigo. Por isso,
consideramos que essas pessoas são de alta periculosidade, pois também
descobrimos que planejavam matar uma delegada, um promotor e um agente
da Polícia Federal”, revela.
O grupo de extermínio
foi desarticulado durante a Operação Hecatombe, deflagrada nesta terça.
Até o momento, 17 pessoas foram presas, sendo sete delas policiais
militares. A Polícia Federal, no entanto, não divulgou os nomes dos
suspeitos.Ainda de acordo com Alexandre, o grupo tinha pessoas
especializadas em levantar informações sobre a rotina das vítimas e
também tinha pessoas que praticavam as execuções. “Geralmente saiam em
três para matar, sendo que um executava a vítima e os outros dois
auxiliavam na fuga e na escolta”, comentou.
Cerca de 215 policiais
federais estão dando cumprimento a 21 mandados de prisão, nove mandados
de condução coercitiva e 32 mandados de busca e apreensão nos municípios
de Natal/RN, São Gonçalo do Amarante, Parnamirim e Cerro-Corá.
Policiais acusados de corrupção em Assu são inocentados por falta de provas
Foto: Divulgação / ACS-PM
Os advogados de defesa
dos militares que eram acusados no processo da chamada Operação Batalhão
Mall conseguiram a extinção do processo e, com isso, os 17 réus no caso
acabaram sendo absolvidos. O advogado Paulo César Ferreira, da
assessoria jurídica da Associação dos Cabos e Soldados (ACS),
representou quatro soldados associados e fala sobre o resultado.
“Ainda durante o
andamento do processo, nós já tínhamos pedido a anulação e, durante
nossa apresentação oral, no julgamento realizado hoje, reforçamos a tese
de que não havia nenhuma prova contra os militares. Por esse motivo,
fazia necessário a anulação do processo, o que foi concebido”.
Os militares estavam
sendo acusados de corrupção passiva. “Porém, ao longo do processo,
ninguém foi ouvido ou nenhum dos possíveis corruptores foi ouvido e
condenado. Então, um dos questionamentos que fizemos foi justamente
esse. Como haveria corrupção passiva sem os corruptores. Além disso, as
transcrições de gravações estavam resumidas, o que enfraquecia a
acusação. Ou seja, a acusação foi muito vaga e genérica”, completa Paulo
César Ferreira.
Os policiais associados à
Associação de Cabos e Soldados que tiveram acompanhamento da assessoria
jurídica da entidade foram: Emerson Dantas Lopes, Francine Nogueira da
Silva Júnior, Glauco Vasconcelos de Morais, e Demétrio Rebouças Torres.
Além deles, foram
absolvidos Wellington Arcanjo de Morais; Eliezer Rodrigues Felismino;
Carlos Alberto Gomes de Oliveira; João Sérgio de Oliveira Fagundes;
Ivanildo Henrique Mendonça; Winston Hélio de Araújo Coutinho; Antônio
Nogueira da Costa; Francisco Xavier Leonez; Jocélio Sandro Bezerra;
Manoel Xavier Leonês; Dário Martiniano Bezerra Filho; Iukatan Jefferson
da Silva; e José Nilton dos Santos.
*Com informações da ACS-PM/RN
Assassino do radialista F. Gomes é condenado a 27 anos de prisão no RN
Do G1 RN
João Francisco, o 'Dão', foi condenado nesta terça
(Foto: Divulgação/Polícia Civil do RN)
O mototaxista João
Francisco dos Santos, mais conhecido como 'Dão', foi condenado nesta
terça-feira (6) a cumprir 27 de prisão em regime fechado pela morte do
radialista Francisco Gomes de Medeiros, o F. Gomes, assassinado a tiros
na noite de 18 outubro de 2010 na cidade de Caicó, região Seridó do Rio
Grande do Norte. A sentença foi lida pelo juiz Luiz Cândido de Andrade
Villaça, que presidiu o júri popular. Foram dois dias de julgamento.
Dão pegou pena base de
25 anos e seis meses pelo assassinato. O juiz ainda acrescentou à pena
um ano e meio pela resitência à prisão. Além disso, o mototaxista foi
condenado a pagar R$ 300 mil à família de F. Gomes.
O juiz Luiz Villaça
avaliou como "tranquilo" o júri. "O povo de Caicó, mais uma vez, deu
provas de urbanidade e de educação. O júri foi extremamente tranquilo. A
meu ver, a sentença dada por mim ao condenado corresponde ao que a
população caicoense queria", falou ao G1.
O comerciante Lailson
Lopes, mais conhecido como 'Gordo da Rodoviária', que também deveria ter
sido julgado, teve o júri cancelado porque a advogada Maria da Penha
Batista de Araújo abandonou a defesa do acusado logo após o início da
audiência. A advogada alegou foro íntimo para deixar o caso. Pela
renúncia, ela foi multada em 50 salários mínimos. Um novo júri ainda
será marcado.
ENTENDA O CASO
Radialista F. Gomes foi morto em 2010
(Foto: Sidney Silva/Cedida)
Francisco Gomes de
Medeiros, o F. Gomes, tinha 46 anos e trabalhava na rádio Caicó AM. Foi
assassinado na noite de 18 de outubro de 2010, deixando mulher e três
filhos. Ele foi atingido por três tiros de revólver na calçada de casa,
na rua Professor Viana, no bairro Paraíba, em Caicó. Vizinhos ainda o
socorreram ao Hospital Regional de Caicó, mas F. Gomes não resistiu aos
ferimentos.
Segundo inquérito,
concluído pela delegada Sheila Freitas, a execução do radialista foi
encomendada por R$ 10 mil. Contudo, R$ 8 mil foram pagos. “Três mil
foram pagos pelo pastor para que Dão pudesse fugir”, disse ela,
revelando que o dinheiro pertencia à igreja onde o o ex-pastor Gilson
Neudo pregava. O restante teria sido pago pelo tenente-coronel Moreira,
"que juntou o dinheiro após vender um triciclo", acrescentou Sheila. O
dinheiro foi rastreado com a quebra do sigilo telefônico e bancário dos
investigados.
Além de ser apontado
como o principal financiador do crime, o tenente-coronel Moreira também
teria razões suficientes para querer se vingar de F. Gomes. O promotor
Geraldo Rufino considera que as denúncias feitas com frequência pelo
radialista levaram ao afastamento do oficial quando este dirigiu, em
meados de 2010, a Penitenciária Estadual do Seridó, o Pereirão. As
denúncias, enfocando desmandos e atos do militar à frente da unidade,
foram tão graves que levaram o Ministério Público a instaurar uma
investigação contra Moreira.
Outro acusado que teve
participação decisiva na articulação do crime, ainda segundo a delegada,
foi o advogado Rivaldo Dantas, considerado o principal elo de ligação
entre os envolvidos. “O advogado foi o elo entre o Gordo da Rodoviária, o
pastor e o mototaxista Dão, além de também ter forte amizade com o
tenente-coronel Moreira. A partir daí, eles resolveram matar F. Gomes”,
afirmou.
Ainda de acordo com
Sheila, foi também pela forte influência e domínio que Rivaldo tinha
sobre Dão que o mototaxista foi contratado para executar o serviço. “Dão
é um sociopata. Para ele, matar é a coisa mais comum do mundo. Ele viu a
mãe se morta pelo padrasto quando criança. Daí essa frieza dele”,
emendou a delegada.
As denúncias
O Gordo da Rodoviária e
Dão foram denunciados, respectivamente, por autoria intelectual e
material do homicídio. O mototaxista, réu confesso, admitiu ter puxado o
gatilho. Já o comerciante, nega ter qualquer envolvimento no crime.
Preso um dia após a
morte do radialista, Dão cumpria mandado de prisão preventiva na
Penitenciária Estadual de Alcaçuz, para onde foi reconduzido ao final do
júri. Ele deixou o plenário do Fórum Amaro Cavalcante sem dar
declarações à imprensa.
A delegada Sheila
Freitas, que concluiu as investigações, falou sobre o assassino logo
após finalizar o inquérito policial. Segundo ela, “Dão é um sociopata.
Para ele, matar é a coisa mais comum do mundo. Ele viu a mãe se morta
pelo padrasto quando criança. Daí essa frieza dele”.
Outros indiciados
Os demais acusados - o
advogado Rivaldo Dantas de Farias, o ex-pastor evangélico Gilson Neudo
Soares do Amaral, o tenente-coronel Marcos Antônio de Jesus Moreira e o
soldado da PM Evandro Medeiros - ainda aguardam sentença de pronúncia,
procedimento em que o juiz decidirá se eles também sentarão no banco dos
réus ou não. Todos negam.
O tenente-coronel, o
soldado e o advogado aguardam a sentença de pronúncia em liberdade. O
único que está preso é o ex-pastor, que cumpre pena por tráfico de
drogas em Pau dos Ferros.
O soldado Evandro foi o
único denunciado por homicídio simples - já que ele foi apontado apenas
como o guardião da arma usada para matar o radialista. Se for levado a
júri popular e condenado, sua pena pena pode variar de 6 a 20 anos de
cadeia. Para os outros (todos denunciados por homicídio triplamente
qualificado) a pena é mais rígida e vai de 12 a 30 anos de prisão.
Segundo o promotor
criminal Geraldo Rufino, foram levados em consideração três agravantes:
motivo fútil, emboscada e morte mediante promessa de recompensa.
'Se forem culpados, serão excluídos', diz comando sobre PMs presos no RN
Igor Jácome
Do G1 RN
Coronel Francisco Araújo, comandante geral da PM
(Foto: Ricardo Araújo/G1)
Policiais militares
presos pela Polícia Federal entre a madrugada e a manhã desta
terça-feira (6) na Grande Natal devem ser expulsos da corporação, caso
os crimes de que são suspeitos sejam comprovados. A informação foi
confirmada pelo comandante da Polícia Militar do Rio Grande do Norte,
coronel Francisco Canindé e Araújo Silva. “Serão abertos processos
administrativos contra eles para que isso seja apurado”, afirmou.
A operação foi
denominada 'Hecatombe', em referência ao sacrifício coletivo de muitas
vítimas, foi deflagrada na madrugada desta terça. Segundo a assessoria
de imprensa da PF, 21 mandados de prisão, 32 de busca e apreensão e nove
de condução coercitiva - quando a pessoa é levada para prestar
depoimento – foram cumpridos. O comandante afirmou que a Polícia Militar
não sabe quem são os presos.
Os policiais que tiverem
menos de dez anos sofrerão um processo administrativo o disciplinar. Os
que tiverem mais de uma década na corporação passarão pelo Conselho de
Disciplina. “Na PM eles responderão administrativamente. Seus atos serão
julgados pela Justiça”, concluiu.A PM deverá solicitar documentos para
abrir o processo administrativo. “Nós vamos solicitar cópias da
representação do delegado e cópias dos mandados. Em posse desses
documentos, os processos administrativos serão instaurados”, revelou
Francisco Araújo.
Hecatombe
Operação foi deflagrada na madrugada desta terça (6)
(Foto: Divulgação/Polícia Federal do RN)
A Polícia Federal
realizou uma operação nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (6)
com o objetivo de desarticular um grupo de extermínio composto por
policiais militares e civis suspeitos de crimes de homicídio na Grande
Natal.
A operação abrange os
municipios de São Gonçalo do Amarante, Parnamirim e Cerro Corá. Ao todo,
participaram da ação 215 policiais federais, sendo que 30 deles são do
Comando de Operações Táticas Especializado em Operações de Alto Risco,
de Brasília.
Segundo a Polícia
Federal, as investigações encontraram provas do envolvimento do grupo de
extermínio em 22 homicídios consumados e em outras cinco tentativas de
assassinato.
Ainda de acordo com a
polícia, os motivos das execuções eram os mais variados e iam desde
crimes encomendados, disputas pelo controle de pontos de venda de
drogas, brigas, discussões e até mesmo a queima de arquivo com a
eliminação das testemunhas dos crimes.
Alguns dos investigados
possuem antecedentes por homicídio. Um dos suspeitos já foi preso em
posse de diversas armas de fogo, supostamente utilizadas nos
assassinatos.
Todos os presos devem
responder por crimes de homicídio qualificado praticado por grupos de
extermínio e constituição de grupo de extermínio. As penas máximas dos
crimes cometidos pelos principais integrantes do grupo podem chegar a
395 anos de prisão.
A operação contou com o apoio da Coordenação de Inteligência da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social do RN.
Jovem é vítima de emboscada e é assassinado no Bom Pastor
Fonte e Foto: Sérgio Costa / Portal BO
O jovem Hermes do
Nascimento Xavier, de 18 anos, foi assassinado a tiros, na noite desta
segunda-feira (5), no bairro do Bom Pastor, zona Oeste de Natal. Ele foi
vítima de uma emboscada, tendo o carro cercado por criminosos e alvo de
vários disparos. O jovem ainda foi socorrido, mas não resistiu.
O crime aconteceu por
volta das 20h, na rua Márcia Maia. Hermes do Nascimento estava em um
veículo modelo Pálio, de cor vermelha e placas MNM-2478 (PB), quando
outro carro e uma motocicleta se aproximaram, cercaram a vítima e
começaram a atirar várias vezes em direção ao Pálio.
A polícia descobriu que
Hermes do Nascimento já tinha sido preso, em março deste ano, durante
uma ocorrência no próprio bairro do Bom Pastor. Na ocasião, ele estava
armado, juntamente com mais dois suspeitos portava drogas e produtos
roubados, inclusive, máscaras suspeitas de serem usadas em roubos.Hermes
foi baleado e ficou ferido dentro do carro, no entanto, moradores do
local prestaram socorro ao jovem no próprio carro dele, levando-o para o
Pronto Socorro Clóvis Sarinho. Porém, o rapaz não resistiu aos
ferimentos e acabou morrendo pouco tempo depois.
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Agricultor enciumado mata a companheira e comete suicídio na zona rural de Barauna
Uma crise de ciúmes pode
ter sido a motivação para um crime de homicídio seguido de Suicídio, no
Assentamento Vila Nova I, na área da antiga Maísa, cerca de 20 km no
município de Baraúna. A ação criminosa aconteceu por volta de 16 horas e
30 minutos de segunda-feira 05 de Agosto de 2013.
O Agricultor “José
Severino Filho” de 47 anos de idade, natural de Baraúna, residente no
Assentamento, matou a golpes de faca peixeira e a marteladas, sua
companheira “Rita Aniele Holanda” de 31 anos de idade, natural da cidade
de Itaú, com quem convivia há 4 anos.
Depois de assassinar a
companheira, Severino ingeriu veneno e utilizou a mesma faca para tentar
se matar. O acusado foi socorrido, mas morreu momentos após chegar no
Hospital Regional Tarcísio Maia em Mossoró para onde foi conduzido.
Segundo informações,
Rita procurou a sogra, que mora no mesmo assentamento, na manhã de hoje
se dizendo assustada com o comportamento do companheiro. A mesma disse
que estava com medo de ser morta, mas não falou sobre a motivação. A
mulher foi aconselhada a retornar para casa e em caso de ameaças chamar a
sogra. Não houve tempo a vítima foi assassinada dentro do quarto da
residência.
Severino chegou a
confessar a um conhecido que estava sendo traído pela companheira e essa
teria sido a motivação para a ação criminosa que terminou com a morte
do casal.
Uma guarnição de Rádio
Patrulha da Maísa, comandada pelos Cb Carlos e o Sd Filgueira, quando
chegou ao local encontrou Severino ferido e com as armas do crime na
mão. Os militares acionaram o socorro médico e isolaram o local do
crime, para os procedimentos que foram realizados pela Policia Civil de
Baraúna. O bacharel Ricardo Adriano juntamente com os investigadores,
recolheram as armas utilizadas “Faca e Martelo”, no crime e ouviram
familiares presentes no local.
O corpo de Rita Aniele
foi removido e será necropsiado na Unidade Regional do Instituto Técnico
e Cientifico de Policia, Itep em Mossoró.
Fonte e Fotos: O Camera
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