Presos fazem motim e queimam colchões no CDP da Ribeira
Os presos do Centro de
Detenção Provisória (CDP) da Ribeira iniciaram um motim, por volta das
15h30 desta quarta feira (28). De acordo com agentes penitenciários que
trabalham no local, o fato ocorreu por causa da falta de água provocada
por uma obra na tubulação de esgoto de um conjunto de prédios em
construção no final da avenida Rio Branco. Além da falta de água, os
presos se amotinaram também por causa do apagão que ainda atinge o
bairro.
Os agentes
penitenciários evitaram fornecer informações sobre o motim, mas
descreveram que os presos quebraram celas e grades e estão avançando
para o portão principal da unidade.
Ana Silva
Presos reclamam da falta de água na unidade
A Polícia Militar foi
acionada e pelo menos três viaturas do 1º Batalhão, com aproximadamente
15 homens estão vigiando o entorno do CDP e alguns tiros foram
disparados na tentativa de conter a revolta dos homens. Um agente
penitenciário foi atingido na cabeça por uma pedra lançada por um dos
presos, mas não sofreu ferimentos graves.
A situação no local é
tensa e a visibilidade é prejudicada, além da falta de energia, pela
fumaça dos colchões e roupas que foram queimados pelos amotinados.
Fonte: Tribuna do Norte
CURRAIS NOVOS: Grave acidente na RN 041 deixa duas vítimas fatais
Por SD PM J. Júnior
Fotos: J. Júnior
Por volta das 20h40
desta terça-feira (27/08/13) mais duas pessoas morreram na RN 041
(Rodovia da morte) que liga Currais Novos a Lagoa Nova no local
conhecido como furna da Onça, aproximadamente 06 KM de Currais Novos.
Informações
extraoficiais dão conta que um guincho tentava retirar um veículo
Saveiro de placas CVS-6602/Cuiabá que havia saído da pista e caído numa
pequena ribanceira, quando o condutor de um táxi Zafira de placas
NOH-5698/ Lagoa Nova encadeado com as luzes do guincho acabou
atropelando e matando duas pessoas.
Uma das vítimas,
FRANCISCO VICENTE DE MELO MAIS CONHECIDO COMO BRANCO DE 68 ANOS,
residente na Rua Serra Negra, 220, Bairro JK, C. Novos é pai do
motorista do guincho. A outra VÍTIMA, de nome GARIBALDI, MAIS CONHECIDO
COMO ZEZINHO. O jovem tinha aproximadamente 30 anos e era casado com
Raleika, locutora da Rádio Antena 03 FM de Currais Novos.
O condutor do guincho,
em estado de choque, saiu do local antes da chegada da Polícia Militar.
Até a hora dessa reportagem o condutor do táxi também não tinha sido
identificado, mas informações dão conta que é de Lagoa Nova.
Um grande
congestionamento se formou nas duas vias da RN e muitas perguntas
ficaram sem respostas, já que, só as vítimas fatais ficaram no local.
A Polícia agora
investigará a verdadeira causa desse acidente e deverá intimar o
condutor do guincho que estava no local e presenciou tudo.
Cinco suspeitos de integrar grupo de extermínio no RN já foram soltos
Anderson Barbosa
Do G1 RN
A Justiça soltou cinco
dos 22 homens presos pela Polícia Federal durante a operação Hecatombe –
deflagrada pela Polícia Federal no último dia 6 de agosto. Os suspeitos
são apontados como integrantes de um suposto grupo de extermínio que
teria matado mais de 20 pessoas no Rio Grande do Norte. A libertação dos
cinco suspeitos foi confirmada pela juíza Denise Léa Sacramento Aquino,
titular da comarca de São Gonçalo do Amarante, cidade da Grande Natal.
Ainda de acordo com a
magistrada, dos cinco suspeitos libertados quatro foram soltos porque já
cumpriram o prazo estipulado de cinco dias de prisão temporária. Para o
outro, cujo mandado foi de 30 dias, a própria juíza antecipou a soltura
ao conceder relaxamento de prisão. A juíza também revelou que os cinco
suspeitos soltos não foram apontados como participantes diretos dos
homicídios, mas como 'formação de milícia particular'.Inicialmente, a PF
divulgou que foram cumpridos 21 mandados de prisão, mas a própria juíza
esclareceu, nesta quarta-feira (28), que o número correto de presos é
22, pois um policial militar acabou sendo detido o cumprimento dos
mandados de busca e apreensão. Com isso, são 10 os PMs envolvidos, e não
nove, como informado anteriormente.
Hecatombe
A operação Hecatombe,
deflagrada no dia 6 de agosto, recebeu este nome em referência ao
sacrifício coletivo de muitas vítimas. Naquele dia, 17 pessoas foram
presas. Entre elas, sete policiais militares.
No dia seguinte, uma
pessoa se apresentou e também ficou detida. No dia 13, o soldado da PM
Rosivaldo Azevedo Maciel Fernandes, que há três anos foi reformado por
apresentar problemas psicológicos, também se entregou à PF. Ele nega as
acusações. No mesmo dia, um ex-PM suspeito de também participar do
suposto grupo de extermínio foi preso na zona Norte de Natal.
No dia 22, em Macaíba, a
PF conseguiu prender o último suspeito. Até então foragido, o segurança
Márcio Valério de Medeiros Dantas, de 33 anos, foi encontrado após os
agentes receberem uma ligação anônima. Ele nega qualquer envolvimento
nos crimes.
A operação foi realizada
nos municípios de Natal, São Gonçalo do Amarante, Parnamirim e Cerro
Corá. Ao todo, participaram da ação 215 policiais federais, sendo que 30
deles são do Comando de Operações Táticas Especializado em Operações de
Alto Risco, de Brasília. Ao todo, ainda foram apreendidas 29 armas,
entre revólveres, pistolas, espingardas e um fuzil. Além disso, mais de
11 mil munições também foram encontradas.
De acordo com o delegado
Alexandre Ramagem, da Divisão de Direitos Humanos da PF, uma delegada
de Polícia Civil, um promotor de Justiça e um agente da Polícia Federal
estariam marcados para morrer.
Alguns dos investigados
possuem antecedentes por homicídio. Um dos suspeitos já foi preso em
posse de diversas armas de fogo, supostamente utilizadas nos
assassinatos.
Todos os presos devem
responder por crimes de homicídio qualificado praticado por grupos de
extermínio e constituição de grupo de extermínio. As penas máximas dos
crimes cometidos pelos principais integrantes do grupo podem chegar a
395 anos de prisão.
A operação contou com o apoio da Coordenação de Inteligência da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social do RN.
Operação foi deflagrada na madrugada do dia 6 deste mês
(Foto: Divulgação/Polícia Federal do RN)
ATÉ TU ROBERTA?
Fonte: Portal BO Foto: Cedida
A repórter policial
Roberta Trindade, da TV Tropical, foi vitima da violência que ela mesma
relata todos os dias. A jornalista foi abordada por dois homens, na
noite desta terça-feira (27), no bairro de Lagoa Nova. O crime aconteceu
no momento em que a vítima descia do seu carro e chegava na casa de
familiares.
“Assim que desci do
carro, dois homens em uma bicicleta anunciaram o assalto. Me assustei e
em um impulso corri. Um deles veio para cima de mim e me encurralou em
um portão de grade de uma casa. Soltei a bolsa. Roubaram e fugiram”,
relatou Roberta Trindade através do Facebook.
Ainda de acordo com ela,
os bandidos agiram de maneira rápida e, durante o crime, Roberta acabou
machucando um braço. “A ação não durou um minuto. Machuquei o braço
esquerdo. Estou sem nenhum documento, sem cartões de crédito, sem os
aparelhos celulares. Sem nada”.
Roberta Trindade
informou também que “o assalto ocorreu na rua por trás do Pelotão,
Companhia ou Destacamento da PM, em Lagoa Nova. Não havia nenhum
policial. Uma vergonha. Estou arrasada. Que país é esse onde sequer
podemos entrar em casa?”
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