Familiares identificam jovens encontrados mortos em Macaíba
Os dois jovens
encontrados mortos em uma estrada na comunidade de Mangabeira, em
Macaíba, foram identificados por familiares e tiveram os corpos
liberados pelo Instituto Técnico-Científico de Polícia. Trata-se de
Leonardo Matheus de Góis Araújo, de 17 anos, e Gustavo Cardoso Araújo,
de 21 anos.
As vítimas moravam em
São Gonçalo do Amarante e tinham saído de casa no início da tarde da
última quarta-feira (31), tendo sido encontradas mortas pouco tempo
depois. O carro de Leonardo Matheus, modelo Voyage, no qual a dupla
estava, não foi mais encontrado, de acordo com a família.
Gustavo Cardoso e Leonardo Matheus.
Os corpos foram
encontrados por populares, ainda na tarde da quarta-feira. Na noite
desta quinta-feira (1º), os familiares realizaram os velórios dos dois
rapazes. Fátima Quitéria, tia de Leonardo Matheus, declarou: "a gente
não tem mais justiça nessa terra. Não adianta colocar um milhão de
policiais na rua, pois a polícia prende, mas a justiça solta".
Ela informou ainda que o
sobrinho não tinha envolvimento com crimes e que apenas tinha sido
apreendido há algum tempo atrás, em Caicó, por suspeita de furto, mas
foi liberado por falta de provas.
Já George Cardoso, pai
de Gustavo Cardoso, mais conhecido com Guga, afirmou para o Portal BO
que o filho não teria nenhum envolvimento com crimes e, por isso, ele
não sabia o que poderia ter motivado o assassinato.
Fonte e texto: Portal BO
Polícia civil precisa ser reestruturada
Para o presidente do
Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública
(Sinpol/RN), Djair Oliveira, a polícia investigativa precisa ser
reestruturada. “É preciso investimento na polícia que investiga e na
perícia técnica para a diminuição dos homicídios. De cada 100
assassinatos, somente cinco são elucidados”, destaca. Oliveira enfatiza,
ainda, que a perícia técnica não funciona porque está desestruturada e
não consegue responder ao Ministério Público e ao Judiciário com
perícias mais completas.
Edu Barboza
Djair Oliveira,
presidente do Sinpol/RN, afirma que é preciso investir na polícia que
investiga e na perícia técnica para que se diminua os homicídios
Para ilustrar o
comentário, Djair Oliveira cita o exemplo de uma ossada que está no
Itep/RN há quase dois anos à espera do resultado de um exame de DNA para
ser entregue à família para sepultamento. Sobre os crescentes casos de
homicídios no Estado, o presidente do Sinpol assegura que “vale a pena
cometer crimes no RN”. E argumenta. “Às 18h, a polícia investigativa
pára. Os crimes cometidos a partir das 18h da sexta-feira só serão
investigados, e quando são investigados, a partir da segunda-feira
seguinte. Quando as provas já se perderam”, disse ele.
O Sinpol cobra a
convocação dos 309 agentes, delegados e escrivães aprovados em concurso
público realizado em 2008 e formados há dois anos. Ele destaca que o
efetivo da Polícia Civil não foi ampliado e o Governo do Estado nem está
preenchendo as vacâncias por aposentadoria ou óbito. Ele cita como
exemplos as vagas deixadas por dois policiais civis mortos em setembro
do ano passado numa tocaia em São José de Mipibu, que pertenciam à
Deprov, e não foram substituídos. Além disso, ele defende a criação da
Divisão de Homicídios no Estado.
O promotor titular da
19ª Promotoria Criminal, Wendell Beetoven Ribeiro Agra, afirma que a
inexistência de uma perícia técnica embasada em provas colhidas no local
do crime contribui para a impunidade. “Depende-se da comprovação
técnica para se esclarecer um crime. Hoje em dia há uma dependência de
prova testemunhal e ninguém que ser testemunha no Brasil por falta de
segurança”, destaca o promotor. Ele cita como exemplo, o caso da menina
Isabela Nardoni, cujo crime foi elucidado através da colheita de
impressões digitais do pai e da madrasta da criança na janela do quarto
do qual ela caiu.
“Nunca peguei, em 16
anos de Ministério Público, investigação pericial com levantamento de
digitais. Há laudos cadavéricos sem fotos e as perícias em locais de
crime são vagas”, assegura Beetoven. Ele relata que a prática de
colheita de impressões deveria ser recorrente. “Mas, tudo funciona na
base do improviso. E o Itep é o exemplo pronto e acabado disso. É uma
Polícia Civil de baixa eficiência, em decorrência das dificuldades que
tem, e uma perícia quase inexistente”, lamenta o promotor.
Fonte: Tribuna do Norte
Cabeleireiro é vítima de arma de fogo no centro de São José de Mipibu, é socorrido mas morre a caminho de hospital.
Por Digital Mipibu
Homem íntegro, de muito
amigos, trabalhador, e fácil de fazer dele um amigo. Assim era visto o
comportamento de Marcos Antonio do Nascimento de 40 anos de idade, Muito
conhecido na cidade de São José de Mipibu por Marcos Cabeleireiro.
Na noite desta
quinta-feira(01/08), por volta das 22:30h, o cabeleireiro Marcos saiu de
sua residência que fica na travessa José Jorge, para ir até uma
cigarreira que fica no centro de Mipibu próximo do banco do brasil.
Ao chegar no comércio o
Marcos foi surpreendido por um homem de sacou de uma arma e atirou
várias vezes contra o mesmo cerca de quatro dos disparos efetuados,
acertaram a vítima.
Varias pessoas
presenciaram a cena. Uma delas que pediu para não revelar a sua
identidade, contou ao Digital Mipibu que não conhece o autor dos
disparos e que também não ouviu discussão entre a vítima e o suspeito.
"Não sei quem é ela nem porque começou. Só sei que o homem sacou a arma e
começou a tirar no outro e eu saí correndo assim como as outras
pessoas. Mas quando o rapaz que atirou ia saindo, ouvi quando ele falou
"VOCÊ ACABOU COMEU CASAMENTO" subiu na moto e saiu". Disse.
Uma guarnição da polícia
militar estava próximo do local e saiu em perseguição ao suspeito de
ter atirado do Cabeleireiro. Mais adiante, o mesmo abandonou a moto que
pilotava e desapareceu que não foi mais visto pela polícia.
O Cabeleireiro foi
socorrido por amigos para o Hospital R.M A. Barros, em seguida foi
levado para capital em uma unidade do SAMU. Mas ao chegar no começo da
cidade de Parnamirim, não resistiu aos ferimentos e morreu.
Agora a polícia civil ficará com a responsabilidade da investigação de mais um assassinato na cidade de São José de Mipibu.
Após discussão, jovem é assassinado em Felipe Camarão
Fonte e Foto: Sérgio Costa / Portal BO
Marcelo Ferreira
Barbosa, de 18 anos, foi morto com um tiro na cabeça, na noite desta
quinta-feira (1º), após discutir com um homem com quem ele conversava. O
crime aconteceu na rua da Fé, em Felipe Camarão, e, de acordo com a
polícia, a área onde ocorreu o homicídio é considerada bastante crítica.
O soldado Renilson, do
9º Batalhão da Polícia Militar, informou para o Portal BO que
testemunham contaram que Marcelo Ferreira estava conversando com uma
pessoa, quando os dois começaram a ter uma discussão. Em determinado
momento, o homem sacou um revólver e efetuou um disparo na cabeça da
vítima.
Logo depois, o suspeito
fugiu. Populares ainda acionaram uma viatura do Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (SAMU), que ainda esteve no local, na tentativa de
salvar a vida do jovem, mas ele não resistiu ao ferimento e morreu em
via pública.
As razões para esse
assassinato ainda não estão claras para a polícia, tendo em vista que
nem a população e nem os próprios familiares de Marcelo Ferreira
quiseram repassar detalhes sobre a vida do jovem.
Ainda de acordo com o
soldado Renilson, o crime aconteceu nas imediações da praça do conjunto
Barreiros e esse local é considerado um ponto crítico de violência. O
policial ainda disse que a lei do silêncio prevalece porque as pessoas
têm medo dos traficantes da área.
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