Delegado é afastado por colaboração com o tráfico
dezembro 20, 2011
Posted by em Por Diário de Natal
O delegado da Polícia Federal (PF) Adauto Gomes da Silva Júnior foi afastado do cargo acusado de violação do sigilo funcional e colaboração com o tráfico de drogas. A Justiça Federal recebeu ontem a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) em Mossoró contra o delegado e determinou o seu afastamento imediato do cargo. Além de ficar afastado das funções que exerce na Polícia Federal em Natal, o delegado não terá direito ao recebimento de proventos.
As investigações realizadas pela própria PF apontam que em março do ano passado, durante a Operação Serra Negra, Adauto repassou informações sigilosas que teve acesso em razão do cargo que ocupava. O fato causou prejuízos à operação que buscava desarticular uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas na região.
No dia 15 de março do ano passado, enquanto os agentes da Polícia Federal monitoravam as ligações telefônicas dos envolvidos na Operação Serra Negra, detectaram a ligação de Karlla Micaelly Fernandes da Silva para o investigado IkaroMikael da Silva Jácome. No telefonema, ela informou que teria recebido informações de um “amigo” dizendo que a polícia iria fazer “um raio x em tudo”.
Com base em tais dados, a polícia solicitou à Justiça a quebra do sigilo das comunicações telefônicas de Karla Micaelly, com o objetivo de descobrir quem seria o suposto “amigo”. Das informações obtidas com a quebra do sigilo, os policiais federais observaram que, minutos antes de realizar chamadas para Ikaro Jácome, Karlla Micaelly recebeu um telefonema de determinado número. As investigações verificaram outros contatos telefônicos com o mesmo celular, que consta no cadastro de informações dos servidores da Polícia Federal como sendo do delegado Adauto Gomes.
A denúncia do MPF destaca que no dia 15 de março de 2010, o delegado estava em Mossoró, em razão de outra missão policial. Os policiais federais ouvidos pelo MPF e o delegado responsável pela Operação Serra Negra, foram unânimes em afirmar que a conduta do denunciado trouxe danos à operação. Diante da gravidade dos fatos, o MPF pediu a prisão preventiva de Adauto Gomes, mas a solicitação foi negada pela Justiça Federal, que determinou o afastamento da função de delegado.
O delegado da Polícia Federal (PF) Adauto Gomes da Silva Júnior foi afastado do cargo acusado de violação do sigilo funcional e colaboração com o tráfico de drogas. A Justiça Federal recebeu ontem a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) em Mossoró contra o delegado e determinou o seu afastamento imediato do cargo. Além de ficar afastado das funções que exerce na Polícia Federal em Natal, o delegado não terá direito ao recebimento de proventos.
As investigações realizadas pela própria PF apontam que em março do ano passado, durante a Operação Serra Negra, Adauto repassou informações sigilosas que teve acesso em razão do cargo que ocupava. O fato causou prejuízos à operação que buscava desarticular uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas na região.
No dia 15 de março do ano passado, enquanto os agentes da Polícia Federal monitoravam as ligações telefônicas dos envolvidos na Operação Serra Negra, detectaram a ligação de Karlla Micaelly Fernandes da Silva para o investigado IkaroMikael da Silva Jácome. No telefonema, ela informou que teria recebido informações de um “amigo” dizendo que a polícia iria fazer “um raio x em tudo”.
Com base em tais dados, a polícia solicitou à Justiça a quebra do sigilo das comunicações telefônicas de Karla Micaelly, com o objetivo de descobrir quem seria o suposto “amigo”. Das informações obtidas com a quebra do sigilo, os policiais federais observaram que, minutos antes de realizar chamadas para Ikaro Jácome, Karlla Micaelly recebeu um telefonema de determinado número. As investigações verificaram outros contatos telefônicos com o mesmo celular, que consta no cadastro de informações dos servidores da Polícia Federal como sendo do delegado Adauto Gomes.
A denúncia do MPF destaca que no dia 15 de março de 2010, o delegado estava em Mossoró, em razão de outra missão policial. Os policiais federais ouvidos pelo MPF e o delegado responsável pela Operação Serra Negra, foram unânimes em afirmar que a conduta do denunciado trouxe danos à operação. Diante da gravidade dos fatos, o MPF pediu a prisão preventiva de Adauto Gomes, mas a solicitação foi negada pela Justiça Federal, que determinou o afastamento da função de delegado.
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