Leia aqui

Segurança Atualidade Informação

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Bíblias 'recheadas' com maconha são encontradas dentro de cadeia no RN

Do G1 RN
Além das bíblias com drogas dentro, vários aparelhos celulares foram apreendidos durante a revista (Foto: Divulgação/Coape)

Um vistoria realizada por agentes penitenciários nesta quinta-feira (28) encontrou três bíblias com maconha dentro. A apreensão aconteceu no Centro de Detenção Provisória da Ribeira, na Zona Leste de Natal. A agente penitenciária Graziela Lima contou ao G1 que a droga estava escondida entre as páginas dos livros. Vários celulares, chips e uma trouxa de maconha também foram encontrados durante a revista.

A agente acrescentou que os presos retiravam parte das páginas das bíblias, deixando a droga camuflada por trás da capa, que era fechada com um zíper. "Eles escondiam a maconha em uma espécie de fundo falso dentro das bíblias", explicou Graziela.Ainda de acordo com Graziela, a vistoria que aconteceu no turno da tarde foi uma determinação da Coordenadoria de Administração Penitenciária (Coape) e da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesed). "Um grupo de agentes penitenciários foi até o local e encontrou os celulares e chips, além das bíblias com a droga dentro", confirmou.

A Coape prometeu instaurar uma sindicância para apurar como as bíblias 'recheadas' de maconha entraram na unidade prisional.

Criatividade

No RN, os agentes penitenciários já encontraram drogas escondidas de várias maneiras e em diferentes objetos. Muitos casos foram noticiados pelo G1, em razão da criatividade. Há registros de entorpecentes escondidos dentro de bananas, sandálias de borracha, tubos de pasta de dente, prendedores de cabelo, vasilhas de arroz, pacotes de biscoito e até dentro de aparelhos de televisão, sem falar em inúmeros casos nos quais mulheres foram presas ao tentarem entrar com drogas escondidas nas partes íntimas.

PRF prende dupla com quase 20kg de cocaína e crack

Uma dupla de traficantes foi presa pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na manhã desta sexta-feira (29), na BR-427, em Currais Novos, região Seridó do Rio Grande do Norte. Com os bandidos, a PRF apreendeu quase 20 quilos de drogas, entre crack e cocaína. 

Divulgação

20 quilos de drogas foram apreendidas em Currais Novos

O flagrante ocorreu no km 1 da BR-427, durante fiscalização de rotina da PRF. Os policias abordaram o veículo VW Saveiro, de placas EWR 4469, usado pelos bandidos. Durante a fiscalização, os policiais encontraram diversos pacotes escondidos em um vão lateral que no carro. 

Ao todo, os bandidos transportavam 12,450 quilos de cocaína e 7 quilos de crack. Os detidos, de 25 e 18 anos, ambos residentes em Jardim de Piranhas, informaram que receberam o veículo de uma pessoa de nome Paulo, em Cajazeiras-PB, e entregariam em Natal para uma pessoa na BR-101.

Os dois presos e a droga foram encaminhados à delegacia de Polícia Civil de Currais Novos. 

Fonte: Tribuna do Norte

Mulheres são presas com droga dentro de colchão em cadeia de Caicó

Duas mulheres foram presas nesta sexta-feira (29) quando tentavam entrar com drogas escondidas dentro de um colchão na Penitenciária Estadual de Caicó, na região Seridó do Rio Grande do Norte. Segundo a Polícia Civil, as suspeitas 33 e 32 anos e levavam 35 tabletes de maconha, que seriam entregues um preso.

Divulgação/Polícia Civil

Tabletes de maconha estavam escondidos em colchão

De acordo com a Polícia Civil, o caso aconteceu no início da tarde, quando as famílias chegavam para visitar os detentos. Os agentes penitenciários receberam informação de que a de 33 anos estava com os tabletes da droga escondidos no colchão e a prenderam durante a revista do material. O material era equivalente a um quilo de maconha.

Na delegacia, a suspeita informou que uma outra mulher também teria participação na tentativa de entrar com os entorpecentes no presídio. Os policiais foram até a casa mulher de 32 anos, que também foi presa.

As duas suspeitas encaminhadas para o Sistema Prisional do estado.

Fonte: Tribuna do Norte

Seis são detidos com armas e plantação de maconha nas Rocas

Fonte e foto: Sérgio Costa/PortalBO

Policiais da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) detiveram na noite desta quarta-feira (27), seis pessoas suspeitas de tráfico de drogas e porte ilegal de armas. O fato aconteceu na Travessa Brasil, no bairro das Rocas, zona Leste de Natal. De acordo com o soldado Wendel Nicácio, os homens correram quando visualizaram as viaturas da polícia, foram perseguidos e cercados.

O policial militar relatou que a equipe da Rocam fazia uma atividade de fiscalização nas áreas de restaurantes, em Petrópolis e praia do Meio, quando decidiu “saturar” algumas ruas do bairro das Rocas. Ao chegar à travessa os seis jovens que estavam na calçada de uma residência correram. “Imediatamente aceleramos as viaturas e alcançamos os indivíduos, eles tinham jogado duas armas em um canteiro e na abordagem verificamos que na casa existia uma pequena plantação de maconha”, disse.

Todos os suspeitos foram conduzidos à Delegacia de Plantão da Zona Sul, em Candelária e lá os policiais descobriram que um respondia processo e era considerado foragido da justiça. Os outros três deverão responder por porte ilegal de arma e tráfico de drogas.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

'Só Deus para ajudar', responde polícia do RN a queixa registrada na internet

Fernanda Zauli
Do G1 RN
Vítima disse que ficou com vergonha quando recebeu resposta da Polícia Civil (Foto: Fernanda Zauli/G1)

Uma corretora de imóveis de 34 anos foi orientada a buscar uma intervenção divina para reaver o celular que foi tomado dela por um assaltante nesta última quarta-feira (27) na cidade de Parnamirim, na Grande Natal. A mulher registrou queixa do assalto na internet, por meio da Delegacia Virtual da Polícia Civil do Rio Grande do Norte. No entanto, como resposta, recebeu um e-mail dizendo: "estamos todos de mãos atadas, só Deus para nos ajudar".

A vítima, que pediu para não ser identificada, contou ao G1 que assim que preencheu os formulários na internet recebeu um e-mail que dizia que a solicitação dela seria avaliada. Quinze minutos depois, chegou uma segunda mensagem informando que, por se tratar de um assalto, o caso deveria ser registrado em uma das delegacias de Parnamirim. "Obrigado pelo seu depoimento, sinto muito o que vou dizer, por se tratar de um crime de roubou (assalto), esse boletim de ocorrência só poderá ser registrado em uma delegacia de policia civil de Parnamirim, realmente, estamos todos de mãos atadas, só deus para nos ajudar" (sic), dizia a mensagem.

Sobre a resposta enviada à vítima, o delegado geral da Polícia Civil potiguar, Adson Kepler, informou que se trata de uma infração administrativa, e que será instaurado um procedimento para apurar as responsabilidades para que sejam tomadas as medidas cabíveis. Ele promete punir o responsável pela resposta.A assessoria da Delegacia Geral de Polícia do Rio Grande do Norte (Degepol) esclareceu que o caso da corretora não poderia ser registrado na Delegacia Virtual por se tratar de um assalto à mão armada. "São aceitos apenas registros de ocorrências sobre furto ou perda de documentos, objetos e/ou celulares", informou.

Vergonha

"Eu fiquei com vergonha quando li a mensagem. Não sei se ficava com pena de mim mesma, que tinha sido assaltada e não tinha a quem recorrer, ou com pena dos policiais por não poderem fazer nada", lamentou a corretora. Apesar da orientação da polícia, ela decidiu não procurar as delegacias da cidade. "Pra quê? Vai resolver alguma coisa?", questionou.

Como funciona a Delegacia Virtual

De acordo com a Degepol, a queixa registrada na Delegacia Virtual passa por uma avaliação que é feita por policiais civis. Se a queixa for homologada, é emitido o boletim de ocorrência. Se o caso não puder ser registrado pela internet, como assaltos à mão armada, homicídio, violência doméstica, por exemplo, é enviado um e-mail para a vítima explicando os motivos pelos quais o BO não pôde ser emitido online e a pessoa é orientada a procurar uma delegacia pessoalmente.

A Delegacia Virtual da Polícia Civil do Rio Grande do Norte foi criada em 2008, ficou dois anos em testes e foi disponibilizada para a população em 2010. Em 2013, homologou 13.589 boletins de ocorrências e rejeitou 3.526 que não se enquadravam nas atribuições da delegacia virtual. Em 2014, até o dia 28 de agosto foram homologados 7.590 ocorrências.

E-mail enviado pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte em reposta à queixa de roubo registrada na Delegacia Virtual pela corretora de imóveis

“Matei minha mãe e fui beber na praça”, revela acusado

Fonte e fotos:           Sérgio Costa/PortalBO

É no centro de detenção provisória de Parnamirim, que Alexandre de Souza, de 23 anos está preso aguardando a decisão da justiça, pelo crime que cometeu na noite da segunda-feira (25). Em depoimento, o jovem confessou a polícia que matou por esganadura a própria mãe, Sanzia de Souza, de 41 anos, dentro de casa após uma discussão. O crime aconteceu na cidade de São Miguel do Gostoso, litoral Norte do Estado.

Em entrevista ao PortaBO o policial civil da Delegacia da Cidade, Carlos Freitas, relatou que o suspeito chegou em casa na noite da segunda e começou a discutir com Sanzia, devido a um Boletim de Ocorrência que ela fez contra o filho. No meio da discussão, ele segurou o cabelo da mãe, pôs o braço no pescoço apertando até a mulher desmaiar. O policial disse ainda que o jovem chegou a checar o pulso de Sanzia, para confirmar se ela estava morta.

Após o crime Alexandre revelou em depoimento aos policiais, que colocou o corpo da mãe na cama, ficou pensando o que iria fazer e chegou inclusive a receber uma vizinha que queria falar com Sanzia. Depois de um tempo ele saiu em direção ao centro da cidade. “Eu segurei no pulso dela, vi que tava morta e saí. Matei minha mãe e fui beber na praça para esquecer”, disse.

Depois de passar a madrugada bebendo Alexandre voltou pra casa, tomou banho e dormiu, acordando somente com a polícia já no local. “O crime cometido por este jovem foi movido por muita frieza e isso mostra o quanto ele é perigoso. Ele ainda tentou mentir dizendo que existia uma segunda pessoa no local do assassinato, mas depois desmentiu e resolve contar a verdade”, informou.

Alexandre concluiu dizendo para a polícia que estava arrependido, que era viciado em drogas e por isso vendia produtos de dentro de casa, principal motivo das discussões com a mãe. Em uma cela com outros oito presos no CDP, o jovem pouco fala sobre o ocorrido com os agentes, se mantendo quieto e cabisbaixo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário