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quinta-feira, 16 de maio de 2013


POLICIAIS CIVIS E MILITARES PRENDEM SIMÃO E MAIS TRÊS, COM ARMA, MACONHA E CRACK

SIMÃO DA BAIXA

SIMÃO DA BAIXA

CLEUSON

ADOLESCENTE J.C. L.J. 17 ANOS

JOÃO ANSELMO



Policiais Civis e Militares prenderam por volta do meio dia de hoje, 16.05.2013,FRANCISCO RODRIGUES DA CRUZ, conhecido por "SIMÃO DA BAIXA", 31 anos, residente na Rua João da Cruz, Campo das Mangueiras; CLEUSON DA SILVA LIMA, 20 anos, residente na Rua Alfredo Mesquita, centro (De acordo com informações CLEUSON é filho de um policial); JOÃO ANSELMO DA SILVA JUNIOR, 40 anos, residente na Rua Sargento Cordeiro, centro e o adolescente J. C. L. J. de 17 anos e residente na Rua Coronel Maurício Freire, ambos os endereços na cidade de Macaíba/RN.
Com a quadrilha foram encontrados e apreendidos um VW GOL de cor preta, arma, maconha e crack. 

Manifestantes e PM relatam versões diferentes sobre confrontos em Natal

Felipe Gibson
Do G1 RN
                                                  Movimento #RevoltadoBusão foi da passarela da BR até o shopping Midway Mall (Foto: Felipe Gibson/G1)

Foram cerca de quatro horas em que se intercalaram momentos de tranquilidade e de tensão nesta quarta-feira (15) em Natal, que virou novamente cenário da guerra durante os protestos contra o aumento da passagem de ônibus. No meio do tumulto, policiais militares e integrantes do movimento #RevoltadoBusão. Foram balas de borracha disparadas, bombas de gás lacrimogênio atiradas, sprey de pimenta borrifado, pedras atiradas, além de pessoas feridas e presas. O acontecimento tem duas versões diferentes, do movimento e da polícia.
O movimento intitulado #RevoltadoBusão iniciou o protesto contra o aumento da passagem de ônibus por volta das 17h na passarela da BR-101, na altura do bairro de Candelária, zona Sul, e partiu em direção ao shopping Midway Mall, no bairro Tirol, zona Leste. Até lá a tranquilidade imperou. Quando voltava para o ponto de saída, na intersecção entre a avenida Salgado Filho e a BR-101, manifestantes e policiais militares se confrontaram. Os relatos mostram um cenário de guerra por volta das 19h15.
A cena se repetiu mais a frente, entre as 20h e 21h, quando o grupo chegou à passarela da BR-101, mesmo local de onde saiu o movimento. Novos disparos de bala de borracha foram efetuados pelo Pelotão de Choque da Polícia Militar. Com escudos, os policiais avançaram pela BR-101, como mostram os vídeos feitos pelo G1 na rodovia federal e por um cinegrafista amador no primeiro confronto (veja o vídeo abaixo).

De um lado, os integrantes do movimento acusam a PM de iniciar o tumulto. "Ficou claro que naquele momento o objetivo da operação era nos espancar", relata o estudante de História João Carlos de Melo Silva, 19 anos, atingido por uma bala de borracha na panturrilha. Já Glícia Alves, 20 anos, estudante de Psicologia. "De repente o pessoal recuou, eu abaixei e quando levantei meus olhos ardiam. Um amigo me deu a mão e saí desnorteada. Foi tudo muito rápido", conta. Os estudantes disseram que os próprios integrantes socorreram os feridos.
Do outro lado, os policiais informaram que a confusão começou após pedradas vindas de onde estavam os manifestantes. "Uma equipe da Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas) estava atendendo a um cidadão que havia sido atingido por uma pedra. Nesse momento, os policiais também foram atingidos por pedradas. Como já havia uma ordem judicial para a PM usar a força em caso de violência, agimos dentro da legalidade", explicou o subcomandante de Policiamento Metropolitano, tenente-coronel Alarico Azevedo.
                                          Estudande de História foi atingido por disparo de bala de borracha na perna (Foto: Felipe Gibson/G1)

De acordo com o coronel Túlio César, que comandou a operação da PM, a informação dos policiais mais próximos do tumulto foi de que alguns manifestantes atiraram fogos de artifício na direção da polícia. "Acreditamos que isso foi feito por vândalos infiltrados no movimento. Os próprios estudantes nos informaram que viram um homem armado entre os manifestantes, mas não fazia parte do movimento", informou o coronel Túlio César.

Clima pacífico no começo

Entre as 17h e 19h30, o protesto ocorreu em clima de tranquilidade. Após um pequeno tumulto inicial, no qual duas pessoas foram detidas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), os manifestantes seguiram pela BR-101 sem problemas. A PRF acompanhou o movimento até o início da avenida Senador Salgado Filho, onde a jurisdição passou para a Polícia Militar. A PM manteve uma equipe monitorando os manifestantes de perto, outra atrás cerca de 30 metros e uma última, da Rocam, guiando os veículos.
                                Manifestantes se concentraram na frente do shopping Midway Mall
 (Foto: Felipe Gibson/G1)

"A intenção é sempre o protesto pacífico. O objetivo é mostrar que R$ 2,40 não condiz com a realidade do transporte público da cidade. Estaremos na luta e não iremos parar mesmo com o medo que querem nos impor", explicou a coordenadora geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Daniele Guedes. Além das vias nas quais ocorreu o protesto, o trânsito também ficou engarrafado em avenidas transversais e no entorno. Os manifestantes seguiram até o Midway Mall gritando cantos como "Uh é roletaço" e "Mãos ao alto, esse aumento é um assalto".
Já no shopping, o grupo se concentrou e continou com os gritos. Durante esse tempo, a reportagem do G1 ouviu três bombas serem lançadas no chão por um grupo separado da concentração do movimento, na altura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN). A PM recolheu alguns objetos por precaução, incluindo uma pedra que teria sido atirada em um veículo. "São bastões, uma chave de fenda, uma corda e a pedra. Estamos aqui apenas mantendo a ordem", detalhava o tenente Bruno Oliveira, antes dos confrontos.

Protesto popular na BR 101 termina em confronto com PM

Roberto Lucena e Maria da Guia Dantas - Repórteres Tribuna do Norte

Oito meses depois do último protesto popular, os manifestantes – em sua maioria estudantes – retornaram às ruas de Natal, no final de tarde de ontem, para protestar contra o aumento na tarifa do transporte público de passageiros. Desafiando uma decisão judicial que proibia a ocupação da BR-101, os integrantes da chamada “Revolta do Busão” ocuparam todas as faixas da via. O Batalhão de Choque da Polícia Militar (BPChoque) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) usaram balas de borracha, bombas de efeito moral e spray de pimenta para encerrar o movimento. Pelo menos cinco estudantes foram presos.

Alex Régis                            Assim como no ano passado, o protesto foi orquestrado pelas redes sociais. Desta vez, houve participação mais efetiva de entidades estudantis
Assim como ocorreu ano passado, a manifestação de ontem foi orquestrada pelas redes sociais. No entanto, dessa vez, houve uma participação mais efetiva de entidades estudantis. O motivo do protesto foi o anúncio do aumento da tarifa de ônibus que, a partir do próximo sábado, passará de R$ 2,20 para R$ 2,40. O reajuste corresponde a um aumento de 9,09%. De acordo com a informação divulgada pela Semob, o reajuste é menor do que o percentual de inflação acumulada durante 28 meses, que teria sido de 15,54%. O valor praticado é menor que o pedido pelos empresários, que era de R$ 2,75.
Através das redes sociais, os manifestantes anunciaram que o protesto seria pacífico. A concentração começou ao lado do shopping Via Direta onde policiais do BPChoque já estavam presentes. De lá, o grupo composto por aproximadamente duas mil pessoas seguiu rumo ao cruzamento das avenidas Hermes da Fonseca e Bernardo Vieira. Durante o trajeto, algumas pessoas jogavam bombas, invadiam faixas da via oposta e pichavam paredes de prédios públicos e privados.
Ao chegar em frente a uma universidade privada, o grupo se dividiu e cenas de vandalismo foram registradas. Jovens encapuzados chutaram lixos, batiam nos carros e ônibus e ameaçavam motoristas. Ao chegar ao cruzamento, todas as vias já estavam bloqueadas pela Semob e nenhum veículo passava no local. A ação prévia da Semob acabou frustrando os estudantes que queriam promover um “roletaço” nos ônibus. Como não havia ônibus trafegando, eles decidiram retornar ao local de início da manifestação.

Alex Régis                      Estudantes tentaram fazer roletaço nos ônibus, mas foram impedidos pela polícia militar. Pelo menos cinco pessoas foram detidas
Na caminhada de retorno, o enfrentamento com a polícia foi inevitável. Nas proximidades de um shopping center, de acordo com o major Marinho, subcomandante do BPChoque, os policiais tentaram negociar a dispersão do movimento. Sem acordo, a polícia atirou balas de borracha e bombas de efeito moral contra a multidão. Mesmo assim, parte dos manifestantes continuou a caminhada. Foi no viaduto do 4°Centenário que o movimento foi disperso com uma nova saraivada de tiros de balas de borracha e spray de pimenta.
Na ação, pelo menos três pessoas foram presas pela Polícia Militar e mais duas foram detidas pela PRF. Algumas pessoas reclamaram do “excesso” de força da polícia. Policiais do BPChoque recolheram a máquina fotográfica do fotógrafo Rogério Marques. Quando devolveram o equipamento, as fotos feitas durante a manifestação já não estavam no cartão de memória. “Eu estava trabalhando e a polícia fez isso. É um absurdo”, contou. Já o estudante Paulo de Tarso, 18 anos, foi atingido por uma bala de borracha no rosto. “Acho que eles excederam. O protesto estava pacífico”, disse. 

Depoimentos

“A movimentação estava ocorrendo tudo na tranquilidade. Eu estava caminhando normalmente até que a polícia começou a atirar contra a gente. Uma bala atingiu meu rosto e outras pessoas que estavam perto de mim também foram atingidas. Acho que a ação foi desproporcional” - Paulo de Tarso, estudante

Eu estava apenas trabalhando, tirando fotos durante o protesto. De repente chegou um policial do BPChoque e pediu minha máquina. Consegui o equipamento de volta, mas apagaram todas as fotos. Isso é um absurdo” - Rogério Marques, fotógrafo

Operação cumpre mandados contra suspeitos de tráfico em Extremoz

Igor Jácome
Do G1 RN

As polícias Militar e Civil do Rio Grande do Norte deflagraram uma operação no início da manhã desta quinta-feira (16) para cumprir quatro mandados de prisão contra suspeitos de assaltos e tráfico de drogas em Extremoz, na região metropolitana de Natal. De acordo com o comandante da PM no município, tenente Márcio Lima, as prisões ocorreram por volta das 6h na comunidade Bela Vista, conhecida como “Inferninho”. Dois dos mandados foram cumpridos. Outras três pessoas também foram detidas para averiguação. Drogas e armas foram apreendidas.
Ainda segundo o tenente, duas bocas de fumo foram estouradas. Em um dos locais, a polícia prendeu dois irmãos de 18 e 21 anos suspeitos de assaltos e tráfico, que estavam acompanhados de uma adolescente de 14 anos. Foram apreendidos vários quilos de maconha, crack e cocaína, além de celulares, dinheiro e um revólver calibre 32. “Nós não sabemos quantos quilos são. Estamos chegando agora à delegacia, onde iremos verificar a situação de alguns presos e fazer a pesagem”, acrescentou o oficial.
Outro suspeito de tráfico, que ainda não foi identificado, foi preso. A polícia também apreendeu drogas com ele. “Há cerca de cinco pessoas que trouxemos à delegacia para averiguar a situação delas”, disse o tenente.
Os presos foram levados à Delegacia de Extremoz, onde serão ouvidos pelo delegado Cláudio Henrique, que comanda a operação junto com o tenente Márcio Lima.

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