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terça-feira, 18 de setembro de 2012


Chacina deixa cinco mortos em bar na Zona Oeste

De Rodrigo Matoso para redação do DIARIODENATAL.COM.BR

 (Montagem/DN)
O delegado Laerte Jardim da Delegacia de Homicídio (DEHOM) e o titular da 14ªDP, delegado Genezio Menezes foram designados em caráter especial para investigar a chacina ocorrida no bairro de Cidade Nova, zona Oeste da capital, na noite desta segunda-feira (17). A Portaria deve ser publicada amanhã (19) no Diário Oficial.

O Delegado Geral da Polícia Civil, Fábio Rogério Silva, concedeu entrevista coletiva à imprensa na manhã dessa terça-feira (18), na Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol) para falar sobre o caso. “O nosso maior objetivo é elucidar esse crime e dar uma reposta à sociedade”, disse.

Fábio Rogério revelou estar surpreso com a ação criminosa e destacou que se trata de um crime “bárbaro” e “atípico” no estado. O delegado explicou que ainda não há maiores detalhes sobre a motivação dos homicídios, mas assegurou que as investigações já foram iniciadas pela Polícia Civil. “Não temos detalhes para adiantar no momento, mas tudo está sendo checado minuciosamente”, pontuou.

Ainda de acordo com o delegado Fábio Rogério, as famílias das vítimas e as possíveis testemunhas da chacina devem ser ouvidas nos próximos dias. “Todas as pistas que possam ser levadas à identidade e prisão desses criminosos serão devidamente investigadas”, finalizou.

Chacina no bar da amizade


Cinco homens foram executados na noite dessa segunda-feira (17), por volta das 22h, em um bar localizado na rua Dantas Barreto, no bairro Cidade Nova, Zona Oeste de Natal. De acordo com o tenente Laranjeira, oficial da Polícia Militar em serviço, a chacina foi marcada pela invasão de cerca de quatro homens não identificados, que renderam as vítimas realizaram vários disparos escopeta calibre 12. Logo após os disparos, os assassinos fugiram em um veículo preto com destino ignorado.

Segundo o tenente Laranjeira, foram mortos Paulo Cassiano da Silva, 39 anos, proprietário do bar; os irmãos José Aleson Felix, de 29, e José Adriano Felix, de 25 anos; Arnóbio Nascimento, 46 anos, e Francisco Mario da Silva, que ainda chegou a ser socorrido com vida, mas morreu a caminho do pronto-socorro Clóvis Sarinho. Todas as vítimas foram atingidas por disparos na região da cabeça.

Durante a chacina, apenas as cinco vítimas frequentavam o estabelecimento. A Polícia Militar ainda tentou ouvir populares, no entanto, temendo por represálias, ninguém quis comentar ou soube dizer o que aconteceu. Informações preliminares dão conta que o bar era conhecido como ponto de venda de entorpecentes.

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