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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Familiares identificam jovens encontrados mortos em Macaíba

Os dois jovens encontrados mortos em uma estrada na comunidade de Mangabeira, em Macaíba, foram identificados por familiares e tiveram os corpos liberados pelo Instituto Técnico-Científico de Polícia. Trata-se de Leonardo Matheus de Góis Araújo, de 17 anos, e Gustavo Cardoso Araújo, de 21 anos.
As vítimas moravam em São Gonçalo do Amarante e tinham saído de casa no início da tarde da última quarta-feira (31), tendo sido encontradas mortas pouco tempo depois. O carro de Leonardo Matheus, modelo Voyage, no qual a dupla estava, não foi mais encontrado, de acordo com a família.
Gustavo Cardoso e Leonardo Matheus.

Os corpos foram encontrados por populares, ainda na tarde da quarta-feira. Na noite desta quinta-feira (1º), os familiares realizaram os velórios dos dois rapazes. Fátima Quitéria, tia de Leonardo Matheus, declarou: "a gente não tem mais justiça nessa terra. Não adianta colocar um milhão de policiais na rua, pois a polícia prende, mas a justiça solta".
Ela informou ainda que o sobrinho não tinha envolvimento com crimes e que apenas tinha sido apreendido há algum tempo atrás, em Caicó, por suspeita de furto, mas foi liberado por falta de provas.
Já George Cardoso, pai de Gustavo Cardoso, mais conhecido com Guga, afirmou para o Portal BO que o filho não teria nenhum envolvimento com crimes e, por isso, ele não sabia o que poderia ter motivado o assassinato.

Fonte e texto: Portal BO

Polícia civil precisa ser reestruturada

Para o presidente do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública (Sinpol/RN), Djair Oliveira, a polícia investigativa precisa ser reestruturada. “É preciso investimento na polícia que investiga e na perícia técnica para a diminuição dos homicídios. De cada 100 assassinatos, somente cinco são elucidados”, destaca. Oliveira enfatiza, ainda, que a perícia técnica não funciona porque está desestruturada e não consegue responder ao Ministério Público e ao Judiciário com perícias mais completas. 

Edu Barboza                        
Djair Oliveira, presidente do Sinpol/RN, afirma que é preciso investir na polícia que investiga e na perícia técnica para que se diminua os homicídios
Para ilustrar o comentário, Djair Oliveira cita o exemplo de uma ossada que está no Itep/RN há quase dois anos à espera do resultado de um exame de DNA para ser entregue à família para sepultamento. Sobre os crescentes casos de homicídios no Estado, o presidente do Sinpol assegura que “vale a pena cometer crimes no RN”. E argumenta. “Às 18h, a polícia investigativa pára. Os crimes cometidos a partir das 18h da sexta-feira só serão investigados, e quando são investigados, a partir da segunda-feira seguinte. Quando as provas já se perderam”, disse ele. 

O Sinpol cobra a convocação dos 309 agentes, delegados e escrivães aprovados em concurso público realizado em 2008 e formados há dois anos. Ele destaca que o efetivo da Polícia Civil não foi ampliado e o Governo do Estado nem está preenchendo as vacâncias por aposentadoria ou óbito. Ele cita como exemplos as vagas deixadas por dois policiais civis mortos em setembro do ano passado numa tocaia em São José de Mipibu, que pertenciam à Deprov, e não foram substituídos. Além disso, ele defende a criação da Divisão de Homicídios no Estado.
O promotor titular da 19ª Promotoria Criminal, Wendell Beetoven Ribeiro Agra, afirma que a inexistência de uma perícia técnica embasada em provas colhidas no local do crime contribui para a impunidade. “Depende-se da comprovação técnica para se esclarecer um crime. Hoje em dia há uma dependência de prova testemunhal e ninguém que ser testemunha no Brasil por falta de segurança”, destaca o promotor. Ele cita como exemplo, o caso da menina Isabela Nardoni, cujo crime foi elucidado através da colheita de impressões digitais do pai e da madrasta da criança na janela do quarto do qual ela caiu.

“Nunca peguei, em 16 anos de Ministério Público, investigação pericial com levantamento de digitais. Há laudos cadavéricos sem fotos e as perícias em locais de crime são vagas”, assegura Beetoven. Ele relata que a prática de colheita de impressões deveria ser recorrente. “Mas, tudo funciona na base do improviso. E o Itep é o exemplo pronto e acabado disso. É uma Polícia Civil de baixa eficiência, em decorrência das dificuldades que tem, e uma perícia quase inexistente”, lamenta o promotor.

Fonte: Tribuna do Norte

Cabeleireiro é vítima de arma de fogo no centro de São José de Mipibu, é socorrido mas morre a caminho de hospital.

Por Digital Mipibu
                                                                            

Homem íntegro, de muito amigos, trabalhador, e fácil de fazer dele um amigo. Assim era visto o comportamento de Marcos Antonio do Nascimento de 40 anos de idade, Muito conhecido na cidade de São José de Mipibu por Marcos Cabeleireiro.
Na noite desta quinta-feira(01/08), por volta das 22:30h, o cabeleireiro Marcos saiu de sua residência que fica na travessa José Jorge, para ir até uma cigarreira que fica no centro de Mipibu próximo do banco do brasil. 
Ao chegar no comércio o Marcos foi surpreendido por um homem de sacou de uma arma e atirou várias vezes contra o mesmo cerca de quatro dos disparos efetuados, acertaram a vítima.
Varias pessoas presenciaram a cena. Uma delas que pediu para não revelar a sua identidade, contou ao Digital Mipibu que não conhece o autor dos disparos e que também não ouviu discussão entre a vítima e o suspeito. "Não sei quem é ela nem porque começou. Só sei que o homem sacou a arma e começou a tirar no outro e eu saí correndo assim como as outras pessoas. Mas quando o rapaz que atirou ia saindo, ouvi quando ele falou "VOCÊ ACABOU COMEU CASAMENTO" subiu na moto e saiu". Disse.
                                                            

Uma guarnição da polícia militar estava próximo do local e saiu em perseguição ao suspeito de ter atirado do Cabeleireiro. Mais adiante, o mesmo abandonou a moto que pilotava e desapareceu que não foi mais visto pela polícia.
O Cabeleireiro foi socorrido por amigos para o Hospital R.M A. Barros, em seguida foi levado para capital em uma unidade do SAMU. Mas ao chegar no começo da cidade de Parnamirim, não resistiu aos ferimentos e morreu.
Agora a polícia civil ficará com a responsabilidade da investigação de mais um assassinato na cidade de São José de Mipibu.

Após discussão, jovem é assassinado em Felipe Camarão

Fonte e Foto: Sérgio Costa / Portal BO

Marcelo Ferreira Barbosa, de 18 anos, foi morto com um tiro na cabeça, na noite desta quinta-feira (1º), após discutir com um homem com quem ele conversava. O crime aconteceu na rua da Fé, em Felipe Camarão, e, de acordo com a polícia, a área onde ocorreu o homicídio é considerada bastante crítica.

O soldado Renilson, do 9º Batalhão da Polícia Militar, informou para o Portal BO que testemunham contaram que Marcelo Ferreira estava conversando com uma pessoa, quando os dois começaram a ter uma discussão. Em determinado momento, o homem sacou um revólver e efetuou um disparo na cabeça da vítima.

Logo depois, o suspeito fugiu. Populares ainda acionaram uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que ainda esteve no local, na tentativa de salvar a vida do jovem, mas ele não resistiu ao ferimento e morreu em via pública.

As razões para esse assassinato ainda não estão claras para a polícia, tendo em vista que nem a população e nem os próprios familiares de Marcelo Ferreira quiseram repassar detalhes sobre a vida do jovem.

Ainda de acordo com o soldado Renilson, o crime aconteceu nas imediações da praça do conjunto Barreiros e esse local é considerado um ponto crítico de violência. O policial ainda disse que a lei do silêncio prevalece porque as pessoas têm medo dos traficantes da área.

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